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Aline Vargas de Oliveira - Pedagogia Carazinho



Quando iniciei o Ensino Médio revi uma antiga colega da época do Ensino Fundamental, e ela, ao me contar que iria realizar o Curso Normal, me incentivou a participar também. Três anos se passaram, consegui entrar no processo de ensino-aprendizagem com a visão de um professor. Criar materiais e inovações para o estágio consistia em fazer parte de um mundo fantástico, que resultou em um elo de amizade consistente com os alunos. Confesso que, naquela época, preferi a turma do quinto ano, do que a de quatro anos (turmas escolhidas para o estágio).
Ao entrar para o mercado de trabalho me deparei com um método de propagar a leitura com a realização de oficinas. Nós líamos os livros, criávamos os materiais com material reciclável, e íamos de Kombi para as escolas. Contávamos histórias e alegrávamos as crianças. Mas "tudo o que é bom, dura pouco", passei por problemas de saúde e minha chefe me afastou dizendo que eu deveria trocar o curso de Pedagogia e que eu não conseguia trabalhar com crianças. Não desisti, estou agora como auxiliar da turma integral de uma escola de educação infantil e me sinto realizada. As crianças me fascinam e ver seus sorrisos é um grande presente, além é claro de poder ter o prazer de vê-las se desenvolvendo. Penso que talvez fosse melhor se a escola fizesse um trabalho mais duradouro com as famílias, pois tenho convivido com crianças que são extremamente de risco, e o seu sofrimento não vale algumas horas de prazer que seus pais teriam.
Citações
Fiel ao espírito de Rosseau e Darwin, Piaget concebeu o curso do desenvolvimento humano longo e complexo. Crianças não nascem com conhecimento, como um cartesiano poderia ter sustentado; nem o conhecimento é simplesmente lançado sobre elas, como os filósofos empiristas britânicos haviam argumentado. Ao invés, cada criança deve construir suas próprias formas de conhecimento arduamente ao longo do tempo, com cada tentativa ou hipótese, representando sua tentativa corrente de fazer sentido ao mundo. (GARDNER, Howard; BARBOSA, Maria Carmen Silveira (Rev.). A criança pré-escolar: como pensa e como a escola pode ensiná-la. Porto Alegre: ARTMED, 1994. 258 p. ; ISBN 8573070420)



O retrato de Piaget da "construção do mundo pela criança" provou-se espantosamente firme, talvez, mais que qualquer outro retrato que ele tenha feito. Este fato é especialmente notável quando se considera que a população de pesquisa de Piaget compunha-se de apenas três crianças – é, neste caso, as suas próprias! – em um tempo em que a tecnologia para experiências limita-se, essencialmente, a objetos, tais como chocalhos, patos de borracha, boinas para escondê-los. GARDNER, Howard; BARBOSA, Maria Carmen Silveira (Rev.). A criança pré-escolar: como pensa e como a escola pode ensiná-la. Porto Alegre: ARTMED, 1994. 258 p. ; ISBN 8573070420
Durante os primeiros anos de vida, muito conhecimento de roteiros é manifesto nos tipos de sequências simbólicas ou "faz de conta" ou "brincadeiras de faz-de-conta", nos quais as crianças brincam sozinhas, com bonecos de seu tamanho, com companheiros ou pais. GARDNER, Howard; BARBOSA, Maria Carmen Silveira (Rev.). A criança pré-escolar: como pensa e como a escola pode ensiná-la. Porto Alegre: ARTMED, 1994. 258 p. ; ISBN 8573070420
Nas sociedades mais simples, mais tradicionais, a educação tem lugar em grande parte do ambiente familiar da criança. Frequentemente, estas famílias são amplas, incluindo variados parentescos em cada uma das gerações. Em tais ambientes tradicionais, supõe-se que as crianças seguirão os passos de seus pais, os filhos executando caracteristicamente as mesmas práticas profissionais dos pais e as filhas simulando a criação de bebês, as lides domésticas e as práticas profissionais de suas mães. (GARDNER, Howard; BARBOSA, Maria Carmen Silveira (Rev.). A criança pré-escolar: como pensa e como a escola pode ensiná-la. Porto Alegre: ARTMED, 1994. 258 p. ; ISBN 8573070420)

O processo de conhecimento das crianças inicia sempre, desde pequenas, com uma exploração dos objetos. Tal como destaca Piaget (1969), a criança conhece quando atua sobre os objetos , quando pratica ações sobre os objetos. (BASSEDAS, Eulàlia; HUGUET, Teresa; SOLÉ, Isabel. Aprender e ensinar na educação infantil. Porto Alegre: ARTMED, 1999. 357 p. : ISBN 8573075171)


A criança pequena, além das experiências com os objetos, vive muitas experiências relacionadas com as situações da vida cotidiana. Essas experiências também lhe permitem formar esquemas que a ajudam a predizer e a antecipar o que é natural que aconteça em determinada situação na qual esteja envolvida, a imaginar o resultado de sua ação em uma determinada cena, etc. (BASSEDAS, Eulàlia; HUGUET, Teresa; SOLÉ, Isabel. Aprender e ensinar na educação infantil. Porto Alegre: ARTMED, 1999. 357 p. : ISBN 8573075171)

As crianças defrontam-se com muitas situações em que suas condutas são premiadas ( um sorriso, um abraço, um presente, um comentário elogioso, etc.), ou castigadas ( indiferença, uma cara brava, algumas palavras com tom de aborrecimento, etc.), e isso serve para que aprendam quais são os limites a partir dos quais suas condutas serão aceitas. (BASSEDAS, Eulàlia; HUGUET, Teresa; SOLÉ, Isabel. Aprender e ensinar na educação infantil. Porto Alegre: ARTMED, 1999. 357 p. : ISBN 8573075171)

A etapa da educação infantil apresenta, ao mesmo tempo, uma característica que lhe confere um status especial: é a etapa prévia as etapas educativas obrigatórias posteriores. Poderíamos pensar que as crianças, nessa primeira etapa, têm uma experiência inicial em relação ao mundo escolar que pode ser muito importante para sua escolarização posterior. (BASSEDAS, Eulàlia; HUGUET, Teresa; SOLÉ, Isabel. Aprender e ensinar na educação infantil. Porto Alegre: ARTMED, 1999. 357 p. : ISBN 8573075171)

O jogo proporciona benefícios indiscutíveis no desenvolvimento e no crescimento das crianças. Através do jogo, ela explora o meio, as pessoas e os objetos que a rodeiam; aprende a coordenar as suas ações com as de outra pessoa , aprende a planejar e a considerar os meios necessários para alcançar um bom objetivo, aproxima-se e utiliza os objetivos com intenções diversas e com fantasia. (BASSEDAS, Eulàlia; HUGUET, Teresa; SOLÉ, Isabel. Aprender e ensinar na educação infantil. Porto Alegre: ARTMED, 1999. 357 p. : ISBN 8573075171)

Aline Vargas de Oliveira  -  Email: mdline315@gmail.com
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