UNIVERSIDADE DE PASSO FUNDO
FACULDADE DE EDUCAÇÃO
CURSO DE PEDAGOGIA -(LP)
Projeto de Pesquisa
Acadêmica: Graciela de Goes
Prof. Edemilson Jorge Ramos Brandão
FACULDADE DE EDUCAÇÃO
CURSO DE PEDAGOGIA -(LP)
Projeto de Pesquisa
Acadêmica: Graciela de Goes
Prof. Edemilson Jorge Ramos Brandão
TEMA:
Avaliação das crianças incluídas no Ensino Fundamental.
Avaliação das crianças incluídas no Ensino Fundamental.
JUSTIFICATIVA:
Uma escola inclusiva é aquela que apresenta currículos adequados a práticas pedagógicas que sejam flexíveis e que favoreçam o ajustamento sócio-educacional dos alunos que apresentam necessidades especiais.
O vocábulo "avaliar" origina-se do latim "valere", que significa: ser forte, ter valor. No senso comum, "avaliar" é empregado no sentido de atribuir valor a um objeto. Assim, a avaliação permite diversos significados, tais, como: verificar, calcular, medir, apreciar, classificar, diagnosticar, entre outros.
Dentro da perspectiva pedagógica, esta acepção não é suficiente, pois, segundo Luckesi (1998), a avaliação do aproveitamento escolar precisa ser praticada como uma atribuição de qualidade dos resultados da aprendizagem dos alunos e percebida como um ato dinâmico, que precisa ter como objetivo final uma tomada de decisão que vise a direcionar o aprendizado para o pleno desenvolvimento do educando. Essa visão é ampliada, quando se considera que "avaliar é ser capaz de acompanhar o processo de construção de conhecimento do educando, para ajudar a superar obstáculo"
Uma escola inclusiva é aquela que apresenta currículos adequados a práticas pedagógicas que sejam flexíveis e que favoreçam o ajustamento sócio-educacional dos alunos que apresentam necessidades especiais.
O vocábulo "avaliar" origina-se do latim "valere", que significa: ser forte, ter valor. No senso comum, "avaliar" é empregado no sentido de atribuir valor a um objeto. Assim, a avaliação permite diversos significados, tais, como: verificar, calcular, medir, apreciar, classificar, diagnosticar, entre outros.
Dentro da perspectiva pedagógica, esta acepção não é suficiente, pois, segundo Luckesi (1998), a avaliação do aproveitamento escolar precisa ser praticada como uma atribuição de qualidade dos resultados da aprendizagem dos alunos e percebida como um ato dinâmico, que precisa ter como objetivo final uma tomada de decisão que vise a direcionar o aprendizado para o pleno desenvolvimento do educando. Essa visão é ampliada, quando se considera que "avaliar é ser capaz de acompanhar o processo de construção de conhecimento do educando, para ajudar a superar obstáculo"
OBJETIVOS:
-Demonstrar que a avaliação dos alunos incluídos deve ser contínua e através de observadores no caso os preofessores, do desempenho do aluno, com prevalência dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos e dos resultados ao longo do período sobre os de eventuais provas finais que devem ser em alguns casos adaptadas de acordo com a deficiencia, os alunos incluídos são promovidos através de pareceres.
PROBLEMA:
Apesar de tudo isso parecer muito lógico, crenças tradicionais do tipo: "se não tiver nota o aluno não estuda", parecem ter mais força do que todos os dispositivos constitucionais e legais aplicáveis. É realmente uma pena que ainda estejamos numa escola em que o incentivo para o acesso ao saber seja uma nota. Há locais que já se liberaram dessa necessidade, ou então, mesmo atribuindo nota, o fazem de acordo com as potencialidades de cada criança e não com base em um gabarito prévio. Nos locais onde houve essa coragem, alternativas foram buscadas para lidar com a diversidade de níveis de desenvolvimento numa mesma sala de aula. O resultado é o de que temos alunos aprendendo com base no interesse. E quem aprende assim não esquece a matéria. Há também, nestes mesmos locais, alunos que não aprendem os almejados "escrita, leitura e cálculo", não porque a escola não lhes deu essa chance, mas porque têm limitações para esse tipo de aprendizado. Eles também são avaliados pelo progresso que tiveram, e esse progresso pode indicar outros enfoques que a escola poderia trabalhar com todos os alunos, demonstrando que a diversidade só enriquece.
Apesar de tudo isso parecer muito lógico, crenças tradicionais do tipo: "se não tiver nota o aluno não estuda", parecem ter mais força do que todos os dispositivos constitucionais e legais aplicáveis. É realmente uma pena que ainda estejamos numa escola em que o incentivo para o acesso ao saber seja uma nota. Há locais que já se liberaram dessa necessidade, ou então, mesmo atribuindo nota, o fazem de acordo com as potencialidades de cada criança e não com base em um gabarito prévio. Nos locais onde houve essa coragem, alternativas foram buscadas para lidar com a diversidade de níveis de desenvolvimento numa mesma sala de aula. O resultado é o de que temos alunos aprendendo com base no interesse. E quem aprende assim não esquece a matéria. Há também, nestes mesmos locais, alunos que não aprendem os almejados "escrita, leitura e cálculo", não porque a escola não lhes deu essa chance, mas porque têm limitações para esse tipo de aprendizado. Eles também são avaliados pelo progresso que tiveram, e esse progresso pode indicar outros enfoques que a escola poderia trabalhar com todos os alunos, demonstrando que a diversidade só enriquece.
TIPO DE TRABALHO:
Pesquisa bibliográfica
BIBLIOGRAFIA:
BRASIL, MEC/SEESP. Política Nacional de Educação Especial. Brasília. 1994.
BRASIL, MEC/SEESP O Acesso de Alunos com Deficiência às Escolas e Classes Comuns da Rede Regular / Ministério Público Federal: Fundação Procurador Pedro Jorge de Melo e Silva (organizadores) / 2ª ed. rev. e atualiz. . Brasília: Procuradoria Federal dos Direitos do Cidadão, 2004.
BRASIL, MEC/SEESP. Política Nacional de Educação Especial. Brasília. 1994.
BRASIL, MEC/SEESP O Acesso de Alunos com Deficiência às Escolas e Classes Comuns da Rede Regular / Ministério Público Federal: Fundação Procurador Pedro Jorge de Melo e Silva (organizadores) / 2ª ed. rev. e atualiz. . Brasília: Procuradoria Federal dos Direitos do Cidadão, 2004.