| | | Question | Answer | | Nome completo: | MÁRCIA MÜLLER | | Curso: | Pedagogia carazinho | | E-mail: | marcia.mller@yahoo.com.br | | Referência bibliográfica do livro (de acordo com as normas da ABNT): | Demo,Pedro Desafios modernos da educação/Pedro Demo.-16.ed.-Petrópolis, RJ: Vozes; 2010 | | Nome do capítulo e páginas: | Resenha de todo o livro | | Resenha: | O livro Desafios Modernos da Educação discute alguns confrontos entre educação e modernidade, tendo como referência desafios inarredáveis do futuro e da situação de atraso que se encontra nossa sociedade e economia.Na validação do conhecimento e da aceitação a formal-pragmática sugere dois princípios: U (universalização): Toda norma válida tem que preencher a condição de que as consequências e efeitos colaterais que previsivelmente resultem de sua observância universal, para satisfação dos interesses de todo indivíduo, possam ser aceitas sem coação por todos os concernidos. e D ( discurso): Toda norma válida encontraria o assentimento de todos os concernidos, se eles pudessem participar de um discurso prático. Na linha de Luhmann, a educação não pode fugir do aprimoramento científico, abrindo espaço adequado á fundamentação técnica, a ocupação do próprio espaço, a tradições específicas de produtividade e pesquisa. No confronto com algumas outras ciências sociais, parece que a posição da educação é de inferioridade em termos de cientificidade do discurso e da prática.Segundo Demo a Ciência tende a agredir, destruir e acumular privilégios ás custas da maioria, porque em grande parte é feita por uma elite (intelectual) a serviço de outras mais fortes (econômica e política), então ao educador cabe educar a ciência, não desfazê-la, ignorá-la ou temê-la.O critério crucial da cientificidade é a produção qualitativa, não logo sua linha ideológica ou seu moralismo. Todo¨"pensamento oficial" está fadado á medicridade, porque tem como parâmetro certa censura, não a discutibilidade. Sendo assim a primeira marca do educador não pode ser sua identificação marxista ou antimarxista, mas sua qualidade formal e política.Segundo o autor a educação não pode perder tempo em temer a modernidade, mas deve procurar a conduzilá e ser-lhe o sujeito histórico. Neste sentido, a modernidade na prática coincide com a necessidade de mudança social. Um dos fatores mais decisivos para as oportunidades de desenvolvimento é a produção de conhecimento próprio e sua dissiminação popular, o que torna educação relevante não só em termos políticos (cidadania), mas também em termos econômicos (produtividade), assim educação é componente crucial não só para que o desenvolviemnto seja próprio mas também para que seja moderno. A capacidade de informar-se, assentar-se sobre dois horizontes complementares: acesso ao conhecimento disponível e capacidade de reconstruir todo o horizonte informativo. Isto pode-se dar o nome de formação básica. Primeiramente, formação básica não restringe as marcas clássicas normalmente atribuídas sob o signo da "cultura" ou da "errudição" primeiramente domíneo de línguas antigas, conhecimentos gerais do tipo"saber de tudo pelo menos um pouco", capacidade de discursar sobre arte, filosofia, autores. N a formação básica não se resume no saber tudo pelo menos em pouco, mas no saber aquilo que é tido como coluna mestra dos desafios modernos, ou seja, saber estratégico, de teor interdisciplinar e aprofundado, sobretudo propodêutico. Faz parte desta formação básica a Filosofia, Língua e Matemática sinalizando domíneo metodológico frente ao conhecimento. Um dos desafios da educação básica é universalizar o 1° grau, com parâmetros de qualidade. O autor mostra que o principal problema da modernidade é a postura arcaica da sociedade diante dos desafios da Ciência e tecnologia. O grande desafio da escola básica hoje é construir e renovar, saber estratégico propedêutico, que deve ser usado como meio para aprender a aprender.Também não é só o aluno que precisa ser avaliado para comprovar suas competências, mas sim também o professor e se tornar o verdadeiro humanista uma vez que participa do mundo moderno. O aluno precisa ser instigado, provocado desenvolver capacidade de raciocíneo de posicionamento. Pedro Demo defende o direito do professor escolher seu próprio livro didático e cita a escola particular como sendo necessária, já que a oferta pública é insuficiente. Na universidade não pode haver grupo separado de pesquisa, de docentes, de extencionistas. A cidadania que ela promove é aquela mediada pela ciência, ou seja, o próprio processo de produção científico carece ser educativo. A universidade não será um campus cheio de salas de aula, mas um lugar para produzir ciência própria, com qualidade formal e política. A vida acadêmica baseada na pesquisa depende instestinamente, de professores, capazes de produção própria incessante. Pedro Demo fala sobre outras expectativas lançadas sobre educação sobretudo a de 1°grau, conta-se o desafio de aprender a aprender, para além do mero ensinar e do mero aprender. Trata-se do velho tema socrático "ensino/aprendizagem". Esta não faleceu, mas ocupa hoje lugar instrumental como insumo.Segundo Demo para sedimentar a atitude do aprender a aprender, considera-se estratégico um processo de conhecimento que envolva três dimensões principais: Filosofia, Língua, Matemática. O desafio propedêutico está na marca de típica formação básica que esta tripologia representa, preparando a pessoa para manejar e produzir conhecimento.Demo encerra o livro falando que fundamental é reconhecer que, hoje, posições rígidas apenas fossilizam o conhecimento. O centro da inteligência é aprender a aprender, saber pensar, elaborar com mão própria. E também o centro da educação. | | Como você avalia o livro/capítulo que leu (1 a 5 estrelas)? | 5/5 | | Envio de arquivo: | | | | | | | | |