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Educação Especial

A educação especial é sempre um tema muito polemico que vem sofrendo modificações ao longo dos tempos e junto com tais modificações traz também muitas preocupações e incertezas com um tema delicado que é a educação especial. Relato isso porque sou professora da rede regular de ensino e muitas vezes nos deparamos com alunos portadores de necessidades especiais, incluídos como manda a lei na rede regular de ensino, onde muitas vezes a estrutura escolar e até mesmo o corpo decente não está preparado para enfrentar e receber esse tipo de clientela o que acaba excluindo o aluno ao invés de incluí-lo.

Diante da realidade de nossas escolas e da formação dos professores acredito e defendo uma opinião própria que toda criança portadora de necessidades especiais em grau elevado, deveria freqüentar uma classe especial, pois só assim se sentiria inclusa de verdade, porque não acredito que uma turma com 30 alunos, onde 1 ou 2 sejam crianças portadoras de necessidades especiais sintam-se inclusas e ainda não vejo possibilidades do professor dar conta de uma situação assim sem que 28 ou os 2 saiam no prejuízo no que diz respeito a atenção do professor.

Não quero de forma alguma parecer preconceituoso ou coisa parecida o que estou tentando dizer é que há falhas no sistema de acordo com meu pensamento. Vou citar um exemplo que presenciei em uma das escolas onde trabalhei onde um aluno portador de necessidades especiais agredia outros alunos da escola. Diante disso foram tomadas inúmeras medidas como acompanhamento social, psicológico, orientação pedagógica, trabalho com os pais e até mesmo com o conselho tutelar, mas tudo levava a crer que o aluno deveria ser incluso e, portanto freqüentar a escola regular, até que certo dia ele ameaçou uma professora, alunos e alguns pais que se encontravam na escola, então passou-se a perceber que ele oferecia perigo as outras crianças da escola, sendo ele afastado por uma junta médica que antes havia contestado a opinião da referida escola e mantido o mesmo aluno na escola.

Bom o que quero dizer é que cada caso é um caso e portanto merece olhares diferentes, não podendo uma escola ou um professor receber tal aluno sem ter as mínimas condições possíveis de atendê-lo, ou pior ainda sendo forçados a incluí-los, mesmo constatando que este aluno oferece perigo as outras crianças da instituição.

Posso até estar equivocada, mas ainda penso que as escolas e nos professores ainda não estamos prontos para atender este tipo de criança na rede regular de ensino e mais acredito que educação especial deva sim ser tratado como a própria palavra já diz "especial", portanto devendo estar em uma turma de educação especial, onde ela criança possa sentir-se bem, segura e inclusa d fato na sociedade e não "jogada" em uma turma onde todas agem de forma diferenciada, descriminando e inibindo a criança especial que ali se encontra.

Não sei se foi possível entender minhas palavras, mas é uma grande angústia que tenho com relação à educação especial, há muitas dúvidas, incertezas e anseios diante de um tema como esse. Pois acredito que a educação só será especial se o aluno também for tratado como especial.

Daiane Gasparin Civa Bassani Pedagogia - PARFOR
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