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Tarefa 1 - Educar pela Pesquisa

Ler o livro "Educar pela Pesquisa" do prof. Pedro Demo e se possível assista os vídeos abaixo com o mesmo título e depois comente livremente as idéias apresentadas utilizando a opção COMENTÁRIO do blog.


Para ler o livro utilize a barra de rolagem à direita do livro

Se preferir assista também os vídeos:



Dinâmica das aulas - Soledade





Aula no Laboratório de Informática - Lagoa Vermelha


Hoje, pela primeira vez os alunos foram ao Laboratório de Informática
realizar as atividades propostas na disciplina utilizando as máquinas
do Laboratório de Informática do Campus de Lagoa Vermelha.

A importância do professor de Educação Infantil.

É de suma importância na formação futura de meninos e meninas, a presença do professor de Educação Infantil. O professor é um agente na formação da mentalidade, do comportamento, da identidade, das atitudes em geral. É na educação infantil que se inicia o conhecimento de si e do mundo, por isso é importante a capacitação dos educadores.A apresentação de formação universitária é necessária para a iniciação nesta profissão,pois é importante o conhecimento das etapas de desenvolvimento das crianças.Muitos estudos comprovam a importância de serem bem desenvolvidas e estimuladas as fases iniciais da vida de uma criança, então o professor se torna o mediador, essa metodologia estabelecida através da mediação é defendida por Vygotsky(1992), que tem como um dos seus pressupostos básico, a idéia de que o ser humano constitui-se enquanto tal na sua relação com o outro.
É muito importante a prática pedagógica, pois só com ela é que se pode conhecer o ambiente, suas limitações e virtudes.Por isso os professores em geral devem ser valorizados, não somente financeramente, mas profissionalmente, pois passam a vida inteira estudando, pesquisando e se reciclando para melhor atender os seus alunos.

Keli Cristina da Silva dos Santos.
Pedagogia II nível/ Parfor

Educação Rural

Gostaria de realizar pesquisas na área de educação rural. Trabalho em um município onde a base econômica é a agricultura familiar, percebo a desvalorização das atividades rurais principalmente pelos jovens, que passam pela escola e não são incentivos a permanecer no meio rural, após alguns anos de estudo deixam o lugar onde moram e vão para cidades maiores em busca de emprego, muitas vezes indo morar em periferias, vivendo em condições piores do que as do meio rural. Isso mostra que a educação brasileira ainda esta formando pessoas que não sabem pensar, precisam de outros que as oriente e determine.

ELIANE ROSA GODOY

Avaliação Educacional


Este assunto vem sendo muito discutido atualmente, pois ele é muito amplo e polemico. Até que ponto temos o direito de julgar e avaliar o trabalho de nossos alunos? se nossos alunos também tivessem que nos avaliar, com certeza não gostariamos de algumas avaliações. Esse é um assunto para refletirmos e repensarmos. Será que temos esse direito?
Semana passada postei uma mensagem sobre psicologia da educação e hoje pensando em psicologia lembrei de avaliação, pois são assuntos que não podem andar separados.

Roseli Granville

Orientação Escolar

Na instituição escolar, o orientador educacional é um dos profissionais da equipe de gestão. Ele trabalha diretamente com os alunos, ajudando-os em seu desenvolvimento pessoal; em parceria com os professores, para compreender o comportamento dos estudantes e agir de maneira adequada em relação a eles; com a escola, na organização e realização da proposta pedagógica; e com a comunidade, orientando, ouvindo e dialogando com pais e responsáveis.

O que ele faz

Contribui para o desenvolvimento pessoal do aluno.
Ajuda a escola a organizar e realizar a proposta pedagógica.
Trabalha em parceria com o professor para compreender o comportamento
dos alunos e agir de maneira adequada em relação a eles.
Ouve, dialoga e dá orientações.

Mauren Annes

Educação Especial

Integração ou Inclusão

A questão da integração e inclusão é muito discutida em nosso meio escolar, existem muitas dúvidas entre integrar e incluir, essa questão da integração ou inclusão também é discutida e analisada por autores nacionais e internacionais, pois as expressões integrados e incluídos são muitas vezes utilizados como se os mesmos possuíssem o mesmo significado, mas para que haja um trabalho diferenciado realmente faz-se necessário distinguir e compreender esses dois conceitos.
Nas décadas de 1960 e 1970 começaram a ser criados programas voltados para a integração escolar da pessoa portadora de deficiência e basicamente os programas iniciaram-se nos EUA, onde foram criados programas alternativos, onde eram denominados de mainstreaning, que para o Brasil foi traduzido como integração.
Por se concretizar dentro de uma vasta gama de recursos educacionais especiais, esse processo de integração – mainstreaning- foi denominado de sistema em cascata, conforme proposto por Deno, que visa:

[...] tornar disponível qualquer tipo de situação, diferente do fluxo principal, que seja necessária para controlar as variáveis de aprendizagem consideradas criticas para o caso individual;

[...] facilitar a adaptação do atendimento às necessidades individuais,favorecer a movimentação do aluno de um recurso para outro, de acordo com as mudanças acorridas em suas condições; é suficiente flexível e adaptável para tornar possível a redução da matricula em educação especial, conservando, contudo a oportunidade para aqueles alunos que necessitem de recursos de educação especial. (MAZZOTAapud DENO, 1987, p. 45-46)

Segundo MEC retrata e entende a integração como:
[...] processo gradual e dinâmico que pode tomar distintas formas de acordo com as necessidades e habilidades dos alunos. A integração educativa escolar, refere-se ao processo de educar-ensinar, no mesmo grupo, a criança com e sem necessidades educativas especiais, durante uma parte ou totalidade do tempo na escola[...](MEC, 1994, p.18-21)
Assim o ensino integrado refere-se às crianças com deficiência em aprender, onde a criança é vista como sendo portadora do problema e necessitando ser adaptada aos demais estudantes, seja na classe comum, na comunidade, ou seja, na sociedade.Mas com o decorrer esse atendimento passou a ocorrer de forma paralela em instituições especializadas ou em classes especiais, então nas décadas de 1980 e 1990, aparecem ao nosso meio o movimento da inclusão , com a divulgação da Declaração da Salamanca, sob o patrocínio da UNESCO, cujo destacam que:

[...] o termo necessidades educacionais especiais refere-se a todas aquelas crianças ou jovens cujas necessidades especiais se originam em função de deficiências ou dificuldades de aprendizagem. As escolas têm de encontrar maneiras de educar com êxito todas as crianças, inclusive as que têm deficiências graves. (BRASIL, 1994, p.17-18).

Nesse conceito existe uma mudança de foco, que deixa de ser a deficiência e passa a focar o aluno e o êxito do processo ensino aprendizagem, para o qual o ambiente deve ser adaptado às necessidades especificas do educando, tanto no contexto escolar e familiar como no comunitário.

Na escola inclusiva não há mais a diferenciação entre ensino especial e ensino regular, o ensino é o mesmo, sendo um para todos, respeitando as particularidades, as diferenças, e é comparado como a metáfora do caleidoscópio, onde o caleidoscópio é constituído por vários e pequenos pedaços coloridos, para a formação de inúmeras figuras são necessários todos os pedaços. Assim também as crianças se desenvolvem, aprendem e evoluem melhor em um ambiente rico e variado. Como afirma Godoy, "hoje à inclusão é de todos sem discriminação e sem rótulo" (2002, p.83).
E Godoy ainda destaca:

[...] a questão da inclusão escolar da pessoa portadora de deficiência é, no mínimo, uma questão de bom senso. (GODOY, 2002, p. 84)

Já o professor Dr. Mazzota, um dos pioneiros dessa luta pela inclusão e participação de portadores de deficiência, deixa bem claro quando diz que:

[...] procuremos refletir e discutir, sobre "alunos e escolas com necessidades especiais" no século XXI, pelo caminho da problematização e não por aquele já sabido ou rigidamente traçado pela experiência passada, embora incorporando-a em nossa análise.(MAZZOTA, 2001, p. 31)

A educação inclusiva pressupõe que todas as crianças tenham a mesma oportunidade de acesso, de permanência e de aproveitamento na escola, independente de qualquer característica peculiar que apresentem ou não. Para que isso ocorra, é fundamental que as crianças com deficiência tenham o apoio de que precisam. Mas, o mais importante de tudo, é que o professor, a família e toda a comunidade escolar estejam convencidos de que: cada aluno é diferente no que se refere ao estilo e ao ritmo da aprendizagem. Os alunos com deficiência não são problemas, esses alunos são pessoas que apresentam desafios a serem superados.

A tendência é que cada vez mais seja observada a importância do Movimento de Inclusão Social, visto que ele visa muito além dos portadores de deficiência: ele visa um novo modelo de sociedade.
Pedagogia PARFOR/ II
Vanessa Fachi

Orientação Educacional

A orientação educacional desenvolveu-se no contexto escolar, não só por ser a escola a instituição que oferece maiores possibilidades de contatos humanos, como ser capaz de programar, avaliar e interferir sobre os efeitos desses mesmos contatos.
A profissão Orientado educacional é regulamentada pelo Decreto nº 72.846, de 26 de setembro de 1973.
Na Instituição escolar o orientador educacional é um dos profissionais que compõe a equipe da gestão. Trabalhando diretamente com alunos ajudando no seu desenvolvimento e em parceria com os professores para compreender e agir de forma correta.Caracterizando assim, a Orientação Educacional é um processo contínuo, atuando junto ao educando em todas as modalidades de ensino, de forma integrada com os elementos responsáveis pela sua formação, visando a atender os objetivos da educação.
O Orientador também ajuda na proposta política pedagógica da escola. Porém é importante destacar que os professores e orientadores tem diferenças marcantes na atuação, o professor tem de estar voltado a sua pratica ao processo de ensino aprendizagem .Já o orientador não tem currículo a seguir e sim com a formação permanente do educando.
Mesmo assumindo um papel de extrema importância a maioria das escolas não tem esse profissional o que acaba deixando a desejar.
Suas atribuições são:

Planejar e coordenar a implantação e funcionamento do Serviço de Orientação Educacional em nível de: Escola e comunidade.

Coordenar o processo de sondagem de interesses, aptidões e habilidades do educando. Participar no processo de caracterização da clientela escolar;

Participar no processo de elaboração do currículo pleno da escola;

 Participar na composição caracterização e acompanhamento de turmas e grupos;

Participar do processo de avaliação e recuperação dos alunos;

Participar do processo de encaminhamento dos alunos estagiários;

Participar no processo de integração escola-família-comunidade;

Realizar estudos e pesquisas na área da Orientação Educacional.
No entanto podemos considerar que o conceito de orientação educacional esta em continua evolução, vinculado sempre as atividades escolares.

Janine


Evolução histórica da Educação Infantil no Brasil

A educação infantil no Brasil tardou a se descaracterizar como sendo de finalidade puramente assistencial. Essa demora foi de quase um século, o primeiro jardim de infância foi inaugurado em 1895 na cidade de São Paulo e as mudanças significativas de estrutura começaram somente na década de 1970, quando do crescimento das cidades e do ingresso da mulher no mercado de trabalho. Ainda assim, não havia políticas bem definidas para tal área de educação e a expansão das instituições de educação infantil foi desordenada e por demais precária no atendimento que era feito, geralmente, por profissionais sem nenhuma formação pedagógica o que é constatado ate nos dias de hoje.Em 1995 com a extinção da LBA( Legião Brasileira de Assistência), intensificou-se uma separação entre o atendimento nas creches, de 0 a 3 anos, visto como algo destinado às camadas populares e a pré-escola, segmento voltado pra as classes média e alta. As creches eram vistas como uma alternativa de subsistência para crianças mais pobres e destacava-se basicamente os cuidados com saúde, higiene e alimentação. Já a pré-escola passou a ser encarada como a porta de entrada das crianças ricas na educação.
A constituição de 1988 determinou os direitos constitucionais em relação à educação infantil. Em 1996, com a promulgação da Emenda Constitucional que cria a Lei de Diretrizes Básicas da Educação (LDB) a educação infantil passou a ser a primeira etapa da educação básica, integrando-se aos ensinos fundamental e médio.
"Só então a educação infantil ganhou uma dimensão mais ampla dentro do sistema educacional e a criança foi vista como alguém capaz de criar e estabelecer relações, ser sócio-histórico, produtor de cultura e inserido nela e que, portanto, não precisa apenas de cuidado, mas está preparado para a educação" (diz Beatriz Ferraz, coordenadora pedagógica do centro de educação e documentação para ação comunitária(CEDAC), em São Paulo.
O processo de evolução da Educação Infantil caminha à passos lentos, em 1999 o Conselho Nacional de Educação publicou as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Infantil. No meu município, somente em 2006 foi aberto concurso para professores da Educação Infantil e apenas em 2009 criou-se o Referencial Curricular cujos moldes geram dúvidas até hoje. A pré-escola ora se apresenta como uma instituição onde as crianças passam o tempo presas à folhas mimeografadas, sendo inseridas até mesmo na alfabetização, ora como um lugar de cuidados com saúde, alimentação e higiene, ora como um mero "depósito" de crianças, "entretanto, a importância do período pré-escolar na formação do homem mereceu a atenção de grandes educadores do passado..."¹
Penso que os objetivos principais da pré-escola deveriam ser os de adequar a criança ao convívio social , desenvolver uma série de habilidades visando um melhor desempenho escolar futuro e, acima de tudo, priorizar a educação para a vida, formando cidadãos articulados, conscientes de seu verdadeiro papel neste mundo.

¹Kishimoto, 1988, p.9

Márcia Pernoncini Lago

Educação Especial

Educação Especial (7.08.07.05-1)

A educação inclusiva contrapõe-se a todo e qualquer tipo de discriminação, e nessa perspectiva a escola precisa rever todos os seus conceitos, em busca de uma educação que respeite a heterogeneidade. Essa tarefa não é nada fácil para uma instituição que se acostumou à padronização, que excluiu de seu espaço qualquer forma de diversidade. Cada criança tem características, interesses, capacidades de aprendizagem que lhe são próprios; os sistemas educativos devem ser projetados e os programas aplicados de modo que
tenha em vista toda a gama dessas diferentes características e necessidades; as pessoas com necessidades educativas especiais devem ter acesso às escolas comuns, que deverão integrá-las numa pedagogia
centralizada na criança, capaz de atender a essas necessidades.

Quelen Cinara Blatt

Educação Infantil




A Adaptação Escolar e o Papel do Professor

A iniciação da vida escolar é um período importante na vida do indivíduo. A escola tem uma responsabilidade grande nessa fase. Preparar uma boa acolhida, um ambiente no qual a criança se sinta respeitada, valorizada, cercada de cuidados e de amor, possibilita o desenvolvimento de um indivíduo seguro que consegue conviver e cooperar com os pares. Uma criança que interage com o outro, com o diferente, e pouco a pouco, constrói sua autonomia, descobre à si mesma, ao outro, ao mundo ao qual pertence.
O papel do professor é preponderante nesse contexto. Ele é o mediador desse processo de adaptação de crianças que estão se lançando a um contato extrafamiliar, ampliando o convívio social em um novo contexto de tempos e movimentos, com uma nova estrutura de horário e atividades.
Nessa perspectiva, o educador deverá propiciar situações de aprendizagem orientadas de maneira integrada e que contibuam para o desenvolvimento das capacidades infantis de relação interpessoal, de ser e estar com os outros em uma atitude básica de aceitação, respeito e confiança, e o acesso, pelas crianças, aos conhecimentos mais amplos da realidade social e cultural.


Acadêmica Suelen Nogueira Pinto
Pedagogia - LP

Livro " Educar pela pesquisa "

O livro Educar pela pesquisa, de Pedro Demo, trata da importância da
qualificação do professor e de estarmos sempre inovando, pesquisando e
buscando novos métodos e técnicas de ensino e aprendizagem para sermos
bons educadores.
A educaçao não é só ensinar, treinar, domesticar, é sobretudo formar a
autonomia crítica e criativa do aluno, pois o aluno não é objeto de
estudo e sim sujeito do processo, parceiro de trabalho. O professor
deve orientar o aluno à expressar-se de maneira fundamentada,
exercitar o questionamento sempre, a formulaçao própria, cotidianizar
a pesquisa. o professor deve também reconstruir projeto pedagógico
próprio, textos científicos próprios, refazer material didático
próprio, inovar a prática didática e recuperar constantemente a
competencia. concluindo, podemos observar durante toda a leitura
percebemos que segundo o autor trabalho do professor gira em torno da
pesquisa, da inovação e na busca de novas experiências.
Roseli Granville

O papel da pesquisa na formação e na prática dos professores

O projeto de se criar um livro que tivesse explicitado as posições polêmicas quanto o papel da pesquisa e na prática do professor surgiu num seminário na universidade de Goiás no ano de 2000.
Em meio a discussão ficou claro as diferentes poisições sobre a relação e o lugar ocupado pela pesquisa na formaçao e na prática do docente.
Os pesquisadores autores do livro falam que a baixa integração entre ensino pesquisa é proveniente da forma como está estruturado o campo acadêmico no interior das universidades,e que deveria haver um movimento pra que se formassem professores pesquisadores, pois a pesquisa é de grande importância na área educacional. Com base nisso muitas questões tem sido formuladas quanto a forma de inserção da
pesquisa na prática e na formação docentes e quanto à natureza dos conhecimentos produzidos e tal questão requer que se reconheça a necessidade de condições mínimas para que o professor possa ligar a investigação a seu trabalho docente cotidiano.

O texto de Verbena Lisita, Dalva Rosa e Noêmia Lipovetsky analisa as relações entre formação de professores e pesquisa. A intençao é a de contribuir com a discussão das possibilidades da pesquisa na formação e na atuação docentes, vizando superar a racfionalidade técnica dominante na formação inicial e continuada de professores.
Contudo percebebe-se que os textos que formam os livros fundamentam a discussão sobre o papel da formação do professor na busca de uma educação de qualidade para toda a população.

O papel da pesquisa na formação e na prática dos professores

Existe um consenso entre os pesquisadores da área da educação de que a pesquisa é um elemento essencial na formação do docente. E nos últimos anos vem sendo defendida a idéia de que ela deve ser parte integrante do trabalho do professor nas escolas.
A fraca relação existente entre ensino e pesquisa é muitas vezes resultante da estrutura do campo acadêmico e das ligações entre as diversas areas do conhecimento. O papel da pesquisa na formação do docente vai além da questão professor pesquisador/reflexivo, requerendo a análise da existência de varias modalidades de ensino e pesquisa e a forte influência das áreas especificas. Segundo Verbena Lisita, Dalva Rosa e Noemia Lipovetsky é necessário que se formem professores que pesquisem e produzam conhecimentos sobre seu próprio trabalho, discutindo ainda o potencial da pesquisa na criação de condições que ajudem os docentes a desenvolver a capacidade para a prática refletida. Com isso, pode-se perceber que a obra causou uma polemica que abalou a estrutura docente rompendo todos os paradigmas da educação normal.
Nos documentários Formação dos Professores 1 e 2 de Bernadette Gatti pode-se perceber o desafio que a formação dos professores exige, indo desde a surpresa, ao entrar em sala de aula , com a heterogeneidade dos alunos até a criação de uma carreira atrativa que incentivem o papel docente.

Lidiane Corso
UPF-Lagoa Vermelha

O papel da pesquisa na formaçâo e na prática dos professores

Estudar a formação do professor,e promover a discução e o debate é um desafio para todos os professores, de que ensino e pesquisa são atividades diferentes e exigem conhecimentos, atitudes e habilidades diferentes, sendo muito importante que o professor "aprenda a observar. E de pesquisadores que discutem e defendem o importante papel do professor no momento de revisão das práticas e propostas.

Jessica Oliveira Mello.
Pedagogia (LP) Lagoa Vermelha.

Educação de Adultos


Falar sobre educação de adultos não é uma tarefa muito fácil, mas é muito gratificante e digo isso baseado em meu trabalho como professora alfabetizadora. Quando aceitei este novo desafio, pensei que não conseguiria, que não daria ?conta? de tamanha responsabilidade que era alfabetizar adultos. No inicio fiquei assustada, estagnada frente a este alunado que via ou buscava em mim um futuro melhor.
Com o passar das aulas, dos dias, dos meses e da convivência com pessoas tão especiais fui adquirindo mais confiança e à medida que eu ensinava eu também aprendia muito com eles, devido a bagagem de vida que cada individuo carregava consigo, ao longo de sua trajetória de vida. Trabalhar com a educação de adultos é ir além, ultrapassar barreiras e mostrar ao mundo que todos nós somos capazes, pois como diz Paulo Freire ?Ensinar exige respeito aos saberes dos educando... 
Não há saber mais ou saber menos, há saberes diferente?.Foi realmente isso que eu pude presenciar nesta minha experiência como alfabetizadora de adultos, os diferentes saberes que cada um carrega consigo, que ao ser compartilhado se torna um só, formando a grande colcha da humanidade, onde cada pedaço de retalho contribui para seu sucesso e crescimento.
É bem verdade que ainda há problemas a serem sanados na educação de adultos e um dos desafios de acordo com meu pensamento é o de trazer essas pessoas até uma sala de aula e após tê-las criar meios de não perdê-las novamente. Esses dois pontos são fundamentais para melhorar e ampliar ainda mais a educação de adultos, no entanto acredito que na pratica ainda não há uma receita para que de fato possamos sanar tais dificuldades. Como já mencionei anteriormente é maravilhoso trabalhar com a educação de adultos, uma vez que já se encontram em sala de aula, mas o difícil mesmo é trazer eles e fazer com que eles permaneçam neste espaço para conclusão de seus estudos.
Quero finalizar esta pequena fala com uma passagem de Brandão a qual costumo trabalhar com meus alunos na educação de adultos ?Olhar o mundo com os próprios olhos e escrever a vida com a própria letra.
Aprender a ler-se a si mesmo com toda a dignidade?.

Geneci Pinheiro Bachmann PEDAGOGIA - PARFOR ll

Educação Especial

A educação especial é sempre um tema muito polemico que vem sofrendo modificações ao longo dos tempos e junto com tais modificações traz também muitas preocupações e incertezas com um tema delicado que é a educação especial. Relato isso porque sou professora da rede regular de ensino e muitas vezes nos deparamos com alunos portadores de necessidades especiais, incluídos como manda a lei na rede regular de ensino, onde muitas vezes a estrutura escolar e até mesmo o corpo decente não está preparado para enfrentar e receber esse tipo de clientela o que acaba excluindo o aluno ao invés de incluí-lo.

Diante da realidade de nossas escolas e da formação dos professores acredito e defendo uma opinião própria que toda criança portadora de necessidades especiais em grau elevado, deveria freqüentar uma classe especial, pois só assim se sentiria inclusa de verdade, porque não acredito que uma turma com 30 alunos, onde 1 ou 2 sejam crianças portadoras de necessidades especiais sintam-se inclusas e ainda não vejo possibilidades do professor dar conta de uma situação assim sem que 28 ou os 2 saiam no prejuízo no que diz respeito a atenção do professor.

Não quero de forma alguma parecer preconceituoso ou coisa parecida o que estou tentando dizer é que há falhas no sistema de acordo com meu pensamento. Vou citar um exemplo que presenciei em uma das escolas onde trabalhei onde um aluno portador de necessidades especiais agredia outros alunos da escola. Diante disso foram tomadas inúmeras medidas como acompanhamento social, psicológico, orientação pedagógica, trabalho com os pais e até mesmo com o conselho tutelar, mas tudo levava a crer que o aluno deveria ser incluso e, portanto freqüentar a escola regular, até que certo dia ele ameaçou uma professora, alunos e alguns pais que se encontravam na escola, então passou-se a perceber que ele oferecia perigo as outras crianças da escola, sendo ele afastado por uma junta médica que antes havia contestado a opinião da referida escola e mantido o mesmo aluno na escola.

Bom o que quero dizer é que cada caso é um caso e portanto merece olhares diferentes, não podendo uma escola ou um professor receber tal aluno sem ter as mínimas condições possíveis de atendê-lo, ou pior ainda sendo forçados a incluí-los, mesmo constatando que este aluno oferece perigo as outras crianças da instituição.

Posso até estar equivocada, mas ainda penso que as escolas e nos professores ainda não estamos prontos para atender este tipo de criança na rede regular de ensino e mais acredito que educação especial deva sim ser tratado como a própria palavra já diz "especial", portanto devendo estar em uma turma de educação especial, onde ela criança possa sentir-se bem, segura e inclusa d fato na sociedade e não "jogada" em uma turma onde todas agem de forma diferenciada, descriminando e inibindo a criança especial que ali se encontra.

Não sei se foi possível entender minhas palavras, mas é uma grande angústia que tenho com relação à educação especial, há muitas dúvidas, incertezas e anseios diante de um tema como esse. Pois acredito que a educação só será especial se o aluno também for tratado como especial.

Daiane Gasparin Civa Bassani Pedagogia - PARFOR

Comentario sobre o livro

No livro fala muito da importancia da qualificação do professor, e da estar sempre inovando, pesquisando, para poder ser um bom educador.
O professor tem que ter conhecimento crítico e criativo, devendo reconhecer todo e qualquer questionamento reconstrutivo com qualidade, pois talvez esse seja o cerne do processo de se desenvolver. Ele deve ser um pesquisador, nunca pensar que sabe demais, ir em busca sempre de novidades e de outras formas de ensinar. Pois sendo o professor uma vitima do sistema, devido a precariedade na sua formação, e dificuldade na sua capacitação.

Jussara de Quevedo

Educação de Adultos na Área Rural

A tarefa docente para EJA ( Educação de Jovens e Adultos) apesar de cansativa e desafiadora é altamente satisfatória pois se aprende muito com estes alunos devido a imensa bagagem de experiência de vida trazida por eles para a sala de aula.Trabalhar com adultos na zona rural é bastante difícil. Os mesmos chegam cansados de um dia exaustivo de trabalho. Os trabalhadores rurais enfrentam muitas dificuldades diárias, como por exemplo, as condições climáticas que precisam ser constantemente observadas e tomadas as devidas providências para ter o mínimo de prejuízo. Este preocupante envolvimento afasta muitos adultos dos bancos escolares.Estas pessoas dependem deste trabalho para sustentar suas famílias e apesar de sentirem necessidade de aprender, estudar para progredir, se deparam com muitos obstáculos para alcançarem êxito em seus objetivos. Muitos enfrentam problemas de saúde, como dificuldades visuais, auditivas e de linguagem. Os recursos financeiros são precários, tendo o município de oferecer gratuitamente material escolar e merenda para manter a freqüência.O grande fator de motivação para os adultos da área rural é estudar para aprender a ler com o objetivo principal de conhecer melhor a moeda corrente e saber como usufruir dos benefícios bancários , tendo a capacidade de entender como funciona este sistema. O medo de serem prejudicados por pessoas mais "experientes" é grande, pois muitas vezes não entendem o que lhes é explicado e assinam papéis sem leitura prévia ou mesmo entregam o cartão a pessoas estranhas. Outros ainda vão à escola para terem momentos de lazer e distração. O professor da Educação de Jovens e Adultos precisa estar empenhado para manter o interesse de seus alunos. Na zona rural este empenho deve ser muito maior e constante para que realmente se consiga motivar estes alunos. Seria de extrema valia que o professor da EJA tivesse parcerias que fossem ao seu alcance para proporcionarem aos alunos cursos de informática e palestras variadas. Esta seria uma excelente forma de motivação!

Geneci Pinheiro Bachmann
Pedagogia Parfor II

A Trajetória da Orientação Educacional

Os orientadores educacionais através de suas lutas (em congressos, encontros e seminários) buscavam uma fundamentação teórica para uma ação mais competente, buscando uma atuação mais ampla com os objetivos que demonstravam serem distintos, buscando cumprir papéis.
Conforme Grispum (2001), a Orientação educacional na atualidade caminha na busca da totalidade do aluno, preocupando-se com a ampliação do conhecimento do educando como pessoa, construindo sua personalidade e participando consciente e ativamente de sua própria história de vida, valorizando a realidade de cada aluno.
A orientação educacional tinha como foco o atendimento ao aluno problema e a sua família e seus desajustes escolares, voltando-se a prestação de serviços e os desajustes escolares. Quando perceberam a alienação em que se encontravam começaram a discutir currículo, objetivos, procedimentos, avaliação, metodologia demonstrando que através de suas lutas encontrar gradativamente a sua verdadeira função. Percebendo, no entanto que o mesmo tem um papel fundamental no contexto escolar, pois a nova tendência da educação propõe que o aluno busque torna-se um cidadão critico e atuante na sociedade,porque o aluno é a razão de existir da escola.A orientação educacional pode é um elo de ligação que busca de forma constante solucionar problemas e envolver a família e seus filhos em momentos culturais oferecidos pela escola e pela comunidade.
Pois conforme Grispum (2001),quando a escola trabalha as questões sócias,ela esta exercendo o seu real papel pedagógico. Todo o projeto político da escola deve estar em consonância com o avanço da própria sociedade. O trabalho do Orientador educacional nessa dimensão é continuo dinâmico e permanente.

Bibliografia:
GRISPUM, Mirian P.S.Zippun(org) ET AL.,:A pratica dos Orientadores educacionais, 4. Ed.São Paulo: Cortez,2001,158 p.
Janine A. M. Broch
Academica da Pedagogia Parfor
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